O mar quando quebra na areia Desliza na beira da praia Ao som do piano, poesia no papel Maysa compondo, estrela no céu Vem ver que foi o índio quem admirou A imensidão da beleza local Primeiro habitante, inocente brincou Nas ondas brancas do seu litoral Joga a rede pescador, quero ver multiplicar Joga a rede pescador, o milagre vem de lá Do amparo à devoção, minha fé se revigora Na proteção de nossa senhora O meu lugar, seu nome da terra brotou Maricá Do naturalista surge um novo olhar A claridade, a negra visão A fauna e flora, a evolução Nos trilhos do progresso um novo ideal À riqueza do meu chão, uma doce canção O Sol que bronzeia a morena Revela em seus olhos o brilho do mar Deixei o vento me levar No meu barquinho pelo mundo a navegar Vou daqui, vou pra lá, vou sambando com você Grande rio vai passar, o couro vai comer! Eu sou feliz em Maricá, sou emoção Canta meu povo, bate forte coração!